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Blog Biosul Natural

22
JAN
2016
DICAS DE SAÚDE

FOBIA SOCIAL

O transtorno de ansiedade social é caracterizado por manifestações de alarme, tensão nervosa, medo e desconforto desencadeadas pela exposição à avaliação social — o que ocorre quando o portador precisa interagir com outras pessoas, realizar desempenhos sob observação ou participar de atividades sociais. As pessoas afetadas por essa patologia compreendem que seus medos são excessivos e irracionais, no entanto experimentam uma enorme ansiedade e apreensão ao confrontarem situações socialmente temidas e não raramente fazem de tudo para evitá-las.
Outro agravante é que quando a pessoa vê que os outros estão percebendo sua ansiedade o grau de tensão só aumenta , conseqüentemente essa ansiedade só agrava ainda mais o quadro, a pessoa se sente envergonhada com auto-estima baixa e vai se isolando cada vez mais. Nesse momento a pessoa começa a se avaliar negativamente, achando que não é bom o suficiente, mas não é verdade! A fobia social é um transtorno tratável como qualquer outro. Infelizmente, o alcoolismo surge mais como uma tentativa equivocada de automedicação. Também pode surgir o abuso de drogas ilícitas, assim como o de medicamentos ansiolíticos. Apesar de algumas drogas lícitas ou ilícitas provocarem uma melhora momentânea da fobia, estão relacionadas a uma piora significativa do transtorno a médio e longo prazo.
Estudos apontam fatores sociais, estilos de vida e formas de convívio entre as pessoas que podem causar a fobia social. Parece haver um padrão associado a um papel familiar como modelo de resposta às situações sociais: educação autoritária, superprotetora e pais inseguros predispõe a fobia social, mas também há fatores bioquímicos: o hiperfuncionamento da amígdala, uma área do cérebro responsável pelo condicionamento do medo.
Parece haver uma associação estatisticamente significativa entre a fobia social e o ambiente familiar: quanto maiores os níveis de proteção e autoritarismo exercidos pelos pais, maiores os índices de fobia social, e, quanto maiores os níveis de carinho e autonomia dada pelo pais, menores são os índices de fobia social. Os fóbicos frequentemente são jovens e vivem em grandes cidades, onde o contato social é teoricamente maior. Estudos apontam que esse transtorno é mais vulnerável às mulheres do que aos homens.
Os sintomas da fobia social, experimentados pelos vários indivíduos em situações sociais, são, dos muitos, os seguintes:
*Medo de ser julgado.
*Medo de ter atitudes constrangedoras em público.
*Medo de sentir vergonha ou sentir-se ridículo.
*Ansiedade crônica, às vezes associada também aos ataques de pânico em casos de picos de ansiedade.
*Ansiedade antecipatória, isto é, aquela que surge antes de se expor socialmente, só de se pensar na situação temida.
*Reações decorrentes de alterações fisiológicas, como: tensão muscular, sudorese, rubor facial, dificuldade para falar (voz trêmula e voz presa), mal-estar abdominal, mãos e corpo trêmulos, falta de ar e sensação de frio no peito, boca seca, palpitações, vontade frequente de urinar, perda de assuntos sociais devido à preocupação excessiva, entre outros.
Não há exame capaz de detectar o transtorno. O diagnóstico é totalmente clínico (ansiedade antecipatória, os sintomas físicos, a esquiva e fuga, a baixa auto-estima, etc) e com base em métodos de avaliação por questionários feitas por um psicólogo ou um psiquiatra. O diagnóstico da fobia social é relativamente simples de ser feito, e os próprios portadores, ao ler informações confiáveis sobre o transtorno, acabam percebendo que possuem o transtorno, e assim já buscam ajuda profissional.
O tratamento de um fóbico social de primeira escolha é a terapia cognitivo-comportamental. O uso de fármacos, como os ansiolíticos benzodiazepínicos, buspirona e antidepressivos podem ser bons coadjuvantes da terapia, porém não devem ser utilizados isoladamente, pois apenas mascaram as reações desagradáveis do transtorno, tendo a recidiva da fobia quando são tirados. O sucesso do tratamento depende de muitos fatores, como a aceitação do paciente ao tratamento psicoterapêutico, a relação entre terapeuta e paciente, o ambiente social e familiar em que o paciente está inserido, entre outros.
Esclarecimento:
Todos nós somos um pouco tímidos, ansiosos e inseguros em certos ambientes e diante de estranhos. Esse grau de timidez varia de pessoa para pessoa de acordo com a situação, no entanto, o fóbico social apresenta esses níveis de ansiedade elevados demais. Assim o impedindo de interagir, por exemplo, com uma autoridade de renome, atender um simples telefonema, esperar o troco numa loja, comer em público, fazer discurso em público...etc.
A atriz sofre com fobia social, o que lhe causou tricotilomania, ou seja, ela arranca os próprios cílios em situações de tensão.
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